Há várias formas de encarar o frio. Encontre a sua.
Na mão, a xícara recebe docemente o calor de um bom chá. Ou, àqueles que não resistem, já pedem ansiosos uma vibrante e calorosa dose de café. Os mais ousados podem buscar refúgio na encorpada e bojuda taça de cognac, ou em um singelo verre de vin com um bom tinto nacional, aqueles das vinículas do sul. Por fim, os fortes dirão: “na zdoróvie!” e beberão de um gole só a vodka russa.
O frio tem suas singularidades. E não passa apenas pelo sofá de todas as casas, o desespero de se ter uma companhia, o quentinho da coberta ou mesmo o abraço apertado e aquecido desde sempre do colo de mãe e ou dos filhos. No inverno, imergimos em nós. A rua se convida desconfiada da nossa prudência. Mas aos vencedores, as batatas! Então, protegidos pelos cobertores de usar (alguns chamam roupas de inverno. Dê o nome ao gosto do freguês!) encaramos o frio ousado e destemido que desafia muito em nós mesmos.
É inverno. Tempo de ousar. Vamos às ruas! E nesta edição damos ao leitor inúmeras possibilidades de fazê-lo aqui em Pinheiros. Tem programa para o meio-dia, para o meio da tarde, para o início da tarde, para o meio da noite. Afinal, Pinheiros é como o nosso personagem oculto do início deste editorial. Do chá, ao café, ao cognac, a um bom vinho e à vodka, estamos todos em busca do calor que há em nós. E, por que não, em alguns passos e passeios por Pinheiros.
Tim Tim. Santè!