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O que Sampa esconde?

A megalópole chamada São Paulo é cheia de surpresas e novidades.
Desde as pessoas que passeiam pelas ruas com cabelos cor de céu – ou de fogo; àquelas que são de bandos, cultos, defendem ideias que carregam nas roupas. Tem punk, cult, pink. Assim, claro, a própria cidade reflete o colorido e o escondido do paulistano.

Aqui acontecem as grandes mostras culturais – Picasso está no Tomie Ohtake para não deixar minhas letras sem o peso da verdade. Logo ali, vizinha, a grande Universidade de São Paulo forma profissionais de ponta para o mundo. Na feira da Benedito Calixto, as antiguidades se acumulam como brigadeiro em festa e quem passa olha com aquela vontade de hummm… comprar. Mas outra faceta inusitada que descortinamos nesse bairro inédito foram as vilas de rua. Vilas que mostramos aqui nesta edição. Algumas, de séculos passados, abrigam casas irmãs, coladas ou próximas, seja de comércio ou de morar.

E o que escondem as vilas de Pinheiros? Essas construções, de porta na rua, revelam na estrutura o ano de sua construção. De uma época que ninguém precisava de garagem às tampas, assim como apenas um terno e um bom sapato bastavam no guarda-roupas.

Enfim, estamos aqui exatamente para isso: para mostrar o que é que São Paulo tem. O que que Pinheiros esconde. Por detrás de portas e janelas estamos espiando, a fio, a vida nesse aquecido bairro dormente. Hoje, o sol bate nas vilas. Amanhã, veremos outras novidades. No mais, bom domingo, Pinheiros!