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Oficina dá continuidade à discussão do Plano Regional

Reunião na subprefeitura Pinheiros foi conduzida pelo diretor do Departamento de Urbanismo, Fábio Gonçalves.

Com uma área total pouco maior que 32 km2, os bairros sob jurisdição da subprefeitura Pinheiros ainda oferecem, hoje, 30% de espaços livres – ou seja, sem edificações, onde podem ser propostos projetos para melhoria da qualidade de vida na região. É especialmente nessas áreas que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, em parceria com a população local, está estruturando as bases do Plano Regional, que detalhará as diretrizes de política urbana para Pinheiros e região.

Na última segunda-feira, 9, a prefeitura organizou uma oficina participativa para discutir o plano, com a presença do diretor do Departamento de Urbanismo – DEURB, Fábio Mariz Gonçalves. Segundo ele, a questão viária é um dos principais problemas do bairro. “A convivência entre pedestres e motoristas é muito complicada em Pinheiros”, afirmou Gonçalves. “Em alguns cruzamentos, como o da Rebouças com a Faria Lima, as travessias de pedestres são muito longas, o que acarreta muitos acidentes”. Pelo levantamento da secretaria, na área da sub Pinheiros ocorrem 45 mortes por acidente de trânsito por ano, índice considerado alto. Além disso, disse o diretor, a vida noturna na região é intensa, o que torna frequente infrações de trânsito do tipo veículos estacionados em calçadas.

O grande desafio do plano será, portanto, desenvolver projetos para a melhoria da gestão, manutenção e qualificação dos espaços públicos na região. No encontro, as cerca de 60 pessoas presentes, representantes do Conselho Participativo e de associações de moradores entre outros, foram divididos em grupos com a missão de identificar, nos mapas da área, quais as principais barreiras à melhoria da qualidade de vida, além de nomear os principais equipamentos públicos, os espaços livres e os caminhos e trajetos mais usados pela população. “Foi um primeiro passo para discutir de forma mais detalhada e visual os problemas e propor as soluções”, explicou Fábio Gonçalves.