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Sobre saúde e esperança

Que nunca falte a esperança de dias melhores. A fé, segundo o dicionário, é o estado ou atitude de quem acredita em algo – nos move para além das montanhas, para além de nós mesmos.

E não quero que o leitor erroneamente coloque um adjetivo nessa fé que falo. A esperança não tem religião, credo, cor, raça, estado físico. É simplesmente um embaraço na alma capaz de desembaraçar a vida. Ou o inverso.

E é com essa esperança que estamos circulando pela terceira semana nas ruas pinheirenses. Passando entre a Mourato Coelho e Fradique Coutinho, rua Lisboa, Benedito Calixto, João Moura e o grande senhor Deputado Lacerda Franco, o A Cidade de S. Paulo caminha devagarinho e vai se deixando levar pelos olhos atentos de nossos leitores. Algumas missivas já chegaram via mail – de gente que gostou, que está sugerindo coisas novas, novas fronteiras, novas propostas. Reclamação também é coisa boa! Esperamos por elas igualmente ansiosos.

Com um olho no futuro e outro no presente, trazemos nessa edição um pouco de informação sobre a saúde no nosso bairro. Como enfrentar a saúde pública quando a nossa não vai lá assim tão bem. Entre as opções da cidade, é Pinheiros que abriga o maior complexo hospitalar, com tecnologia de ponta e profissionais super capacitados. Infelizmente, nem tão acessível a todos os cidadãos, mas nesta edição pretendemos mostrar o caminho que se tem de cumprir quando o estado de saúde da população pede um pouco mais de atenção da Saúde do Estado.

Sem dúvida, é dentro dos hospitais que mais nos aproximamos dessa palavra chamada esperança. E o nosso Cidadão, tentando seguir esse sentido, desfila devagarinho pelas ruas do bairro, perseguindo o dia a dia desse Pinheiros que também adoece. Mas é no estado de quem acredita em algo que mantemos os olhos abertos e os ouvidos atentos. Nossa fé caminha conosco. Assim como uma esperança inabalável pelos dias que virão.

 

Claudia Carletto
Diretora de Redação

  • Eloy de Oliveira

    Parabéns Cláudia e sucesso.